HISTÓRIA

HISTÓRIA

segunda-feira, 28 de julho de 2014

VÍDEO AULA SOBRE OS 100 ANOS DA 1ª GUERRA MUNDIAL

Observação: O Golpe Militar no Brasil aconteceu em 1964 e não em 1954.

100 anos da 1ª Guerra Mundial

População celebra em Berlim declaração de guerra (Foto: Flickr/The Library of Congress)
Exatamente hoje (28 de julho) completam-se um século do início da Primeira Guerra Mundial que durou entre 1914 e 1918 em vários países do globo. A seguir endereços virtuais onde você pode ter acesso a material recentemente publicado sobre o conflito, confira:

www.g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/entenda-1-guerra-mundial-em-20-fotos-da-epoca.html

www.g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/como-1-guerra-mudou-o-mundo-dentro-e-fora-dos-campos-de-batalha.html


ATENÇÃO! TEMAS DA NOSSA 3ª UNIDADE

Já estamos no decorrer de nossa Unidade III, apesar de estarmos fechando nossas médias durante essa semana, já estaremos trabalhando nossos conteúdos programados para o início do segundo semestre, são eles:

A Primeira Guerra e a Revolução Russa (pág. 76);

A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial (pág. 106);

sexta-feira, 25 de julho de 2014

AVISO PARA OS ALUNOS

Não esquecer que a data para a entrega do Roteiro sobre o filme será na próxima segunda-feira (28/07/14)...E rumo à 3ª Unidade...

sexta-feira, 18 de julho de 2014

NOSSA SESSÃO DE CINEMA

Crédito das imagens e texto: Professor Gedeão Fraga
Apesar dos problemas com o áudio no início do filme a nossa sessão em geral foi um sucesso, houve a presença de grande número de alunos, o que pode ser repensado devido ao aumento de conversas paralelas, mas quem ficou até o final pode ser testemunha de uma grande obra cinematográfica. Como sugestão os alunos podem reassistir os 30 primeiros minutos do filme "Guerra de Canudos" no canal youtube ou adquirir o dvd nos pontos de venda da cidade pois foi nos primeiros minutos que o áudio estava mais baixo. A partir de amanhã estarei colocando o roteiro à disposição dos alunos na Papelaria Ideal ou se optarem podem copiar desse nosso espaço.

OUVINDO AS "VERDADEIRAS" MÚSICAS...

QUAIS MÚSICAS NOSSOS ALUNOS OUVEM. MÚSICA BAIANA: DA ARTE AO LIXO

Em minhas recentes pesquisas me veio a ideia de resgatar, ouvir e analisar algumas músicas que ouvia quando tinha a idade dos meus alunos (entre 13 e 15 anos em média), e me deparei com um verdadeiro pesadelo cultural e com um quadro estarrecedor que vivemos atualmente no nosso cenário musical, em especial, em nossa linda Bahia. Claro que existem produções e criações musicais dignas de elogios, entretanto, o que chega para as massas é diferente do que chegava nos anos 80. A seguir vou disponibilizar algumas letras de músicas das Bandas Reflexus e Banda Mel (final dos anos 80) e de algumas músicas tocadas no último carnaval de 2014 de artistas "consagrados" pela mídia.

Músicas que nossos alunos ouvem:

Nicolau – Bel Marques                                     

Nicolau
Foi na unidade C
Passar para o CD
A musica do Carnaval

Nicolau
Foi num drive com você
Na unidade E
Pra ficar numa legal

Não sei se fico, se passo
Se peço um beijo pra ela
Se curto à estrangeira
Ou olho pela janela

Eu to na boa
Hoje eu to numa legal
Mas todo mundo
Tá chamando Nicolau

Nicolau
Foi na unidade C
Passar para o CD
A musica do Carnaval

Nicolau
Foi num drive com você
Na unidade E
Pra ficar numa legal

E todo mundo
Tá querendo é beijar
E quem não beija
Dá moleza pro azar

Felicidade
O meu nome é alto astral
Mas todo mundo
Tá chamando Nicolau


 Claudinha Bagunceira – Claudia Leite

Buzu batidão to massa
Eu também sou do gueto
Sou do beco também
Sou de viela, de quebrada
Faço o samba à batucada

Vou te dar uma idéia não foi combinado ôô
Bata o negão que tá do seu lado
Essa dança é gostosa levanta o astral
É Um beija, beija, um carnaval

Vou te dar uma idéia não foi combinado ôô
Bata a loirinha que tá do seu lado
Essa dança é gostosa levanta o astral
É um beija, beija, é um carnaval
Segura na cadeira

Chegou Claudinha bagunceira, Ô ô Ô
Vou descendo a madeira, madeira, madeira

Buzu batidão to massa
Eu também sou do gueto
Sou do beco também
Sou de viela, de quebrada
Faço o samba à batucada

Chegou Claudinha bagunceira, Ô ô Ô
Vou descendo a madeira, madeira, madeira


Lepo Lepo (Compositor: Filipe Escandurras e Magno Santana) Psirico

Ah, eu já não sei o que fazer

Duro pé-rapado, com salario atrasado
(ahh, eu não tenho mais por onde correr)
Já fui despejado, o banco levou o meu carro

Agora vou conversar com ela
Será que ela vai me querer?
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro se amor
(ou cumplicidade)

(Refrão)
Eu não tenho carro
Não tenho teto
E se ficar comigo é porque gosta
Do meu
Rá rá rá rá rá rá rá
Lepo Lepo
É tão gostoso quando eu
Rá rá rá rá rá rá rá
O Lepo Lepo


 Músicas que minha geração ouvia:


Ginga e Expressão – Banda Mel

Todas as mulheres
São sempre mulheres da vida
Todas as mulheres
São simbolos d'uma amplidao

Eu quero poder pra poder amar
Como o afrekete
Que abre um lugar lunar
Pro teu estrelar

Confere os muitos
Que buscam a paz contida
Sem superstição 
No alem da imaginação

Quem dera o mundo zezemotiar
Po bem do futuro margaretizar
Um mar de motivacoes

Ginga e expressao
Vem do coracao
É um mar de amor
É um mar

Navega eu mulheres
Sao todas felinas
Navega eu querendo afreletiar

A mulher
Surpreende o seu mundo por ser exotica
Vendo imagem de puberdade
Pro teu sentir

Se a vida relata poder noção
Porque nao buscar o teor razao
Andar sem preocupacao

Resiste aos embates
Que fere tua fera ferida
Do sangue ao mel
Teu lume nunca eclipsou

Mulher é verdade
E sempre será
O nome expande num total lugar
Estou aqui por seu existir

Faraó – Divindade do Egito – Banda Mel

Deuses
Divindade Infinita Do Universo
Predominante
Esquema Mitológico
A Ênfase Do Espírito Original
Exu
Formará
No Eden Um Novo Cósmico

A Emersão
Nem Osíris Sabe Como Aconteceu
A Emersão
Nem Osíris Sabe Como Aconteceu

A Ordem Ou Submissão
Do Olho Seu
Transformou-se
Na Verdadeira Humanidade

Epopéia
Do Código De Gerbi
Eu Falei Nuti
E Nuti
Gerou As Estrelas

Osiris
Proclamou Matrimônio Com Isis
E o mal Seth
Hiradu Assassinou
Impera-ar
Horus Levando Avante
A Vingança Do Pai
Derrotando o Império Do mal Seth
Ao Grito Da Vitória
Que Nos Satisfaz

Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Hei Gize
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton

Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó

É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
Faraó ó ó ó Ó
Faraó ó ó ó Ó

Hum Pelourinho
Uma Pequena Comunidade
Que Porém Olodum Um Dia
Em Laço De Confraternidade

Despertai-vos Para
Cultura Egipicia no Brazil
Em Vez Decabelos Trançados
Veremos Turbantes De Tucamom

E Nas Cabeças
Enchei-se De Liberdade
O Povo Negro Pede Igualdade
Deixando De Lado As Separações

Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Acainaton
Hei Gize
Acainaton
Tutacamom
Hei Gize

Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó

É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
Faraó ó ó ó Ó
Faraó ó ó ó Ó

Deuses Afro Baianos – Banda Reflexus

Que mistério tem os negros
Só a malícia dos olhos podem ver
Na igualdade de uma raça ara-ketu
Na harmonia de cantar o Ilê-ayiê
A deusa negra tem o cabelo duro
Suas tranças são primitivas ao Ijechá
Como dizia mãe preta
E o nosso pai gangazumba
Essa canção que vem dos babalorixás
Á á á á abadeló oriô
Abadeló temi corajê babá
Iaô ebomim no pedido pra Xangô
Lembra que o mundo tá no fim
Pois o Exu já avisou
Iansã e Oxumaré com agogô e dois ganzás
Saúdam Iemanjá a Menininha do Gantois
Oxóssi chama Oxalá pra ninar nos braços Oxum
E a Menininha do Gantois babalorixás
Iansã Egum
Ai Omolu Zaratempo
Ai pai de todos os orixás
Pede para mãe Oxum, guardar Menininha do Gantois
Á á á á abadeló oriô
Abadeló temi corajê babá
Serpente Negra – Banda Reflexus
Ará Ará eu sou AraKetu
Ketu Ketu ode oba nixar
Kê Kê Kê leva eu
Kê Kê Kê AraKetu sou eu

Daomé nação de uma serpente negra
O rei manda lhe falar
O arco–íris ao se dissipar
Orixá maior é a força da natureza
Que representa Ketu nação
De um rei Olofin da atual República Beniin

No reino de Daomé 
Serpente Negra era um babalaô
O arco-íris que vem lá do alto
Trás a força do superior

Ará Ará eu sou AraKetu
Ketu Ketu ode oba nixar
Kê Kê Kê leva eu
Kê Kê Kê AraKetu sou eu

O quadro negro
Representa na face da Terra
Hoje não existe mais guerra
A escravidão acabou ô ô
AraKetu retrato da tal mocidade
Representando o passado
E tudo que aqui ficou
Derramando nossos prantos de felicidade
Por ser essa tal entidade
Nomeada a Ode caçador
AraKetu força divina força maior
Ô ô ô ô ó ó ó ó ó
Pois o sangue desses negros
Derramavam na Terra
Para que os senhores passassem
Um tipo de vida melhor

Orá orá orá orá Orayê
Orá orá orá eis Oxumaré


Mariê - Banda Reflexus 

Negro moleque baiano em gingado 
Atento a todo pecado que possa furtar seu amor (2x) 
Negro é a luz que iluminar o terreiro 
Os olhos do cego canteiro 
Porque não dizer cantador 
Negro é a voz que exalta a Bahia 
Do Reino que explode alegria 
No peito de São Salvador 
Negro é a seiva de toda poesia 
É a força da fé das Marias 
Que regam de luz toda dor 
Negro é o braço que ergue seu tento 
É raça que serve de exemplo 
De um povo latente a queimar 
Negro é a mão, nosso pão dia-a-dia 
É garra e o suor das Marias 
Que fazem meu povo cantar 
ê Mariê iê ê Maria (refrão) 
ê mariê 
Oh no pé do caboclo não pode chorar 
Para fazer a cabeça La vem orixá 
Vem de cavalo doido viajando no ar 
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar

ATENÇÃO ALUNOS: HOJE TEM SESSÃO DE CINEMA. SEGUE O ROTEIRO


A partir das 18:30h teremos a projeção do filme "Guerra de Canudos" como parte das atividades da Unidade 2, pegue seu casaco e venha assistir a uma das maiores obras do nosso Cinema Nacional.
Abaixo o roteiro que os alunos terão que responder após o filme, a atividade poderá ser realizada em dupla.

Depois de terem assistido ao filme “Guerra de Canudos” respondam as perguntas a seguir.
 Para iniciar montem uma ficha técnica do filme com as seguintes informações:
Ano de produção:_______                                 Gênero:_________________
Direção:
Músicas / Trilha Sonora: identifique o artista responsável pela trilha sonora do filme, às vezes, vem indicado como “música original”, outras vezes apenas como “trilha”.

Sinopse: Descrição objetiva e sucinta (5 a 7 linhas) da narrativa do filme, incluindo a trama central e os personagens envolvidos.
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·         O filme A Guerra de Canudos, dirigido por Sérgio Rezende e produzido por Mariza Leão, é uma superprodução brasileira filmada na região onde se passaram os fatos. Foi lançado em 1997, 100 anos após essa guerra, que causou a destruição do povoado. O objetivo do filme é retratar a Guerra de Canudos, mas é bom lembrar que se trata da versão do diretor sobre os acontecimentos, apresentados segundo sua opinião.
Procure observar o seguinte:

01.   Época e local dos acontecimentos;

02.  Período da História do Brasil a que corresponde e quem governava o país na época;

03.  Condições de vida e problemas enfrentados pela população do sertão nordestino na época e o que fazia para sobreviver;

04.  Quem tomava as decisões nas famílias do sertão nordestino;

05.  Quem foi Antônio Conselheiro e quais eram suas idéias (o que defendia, o que combatia, por que, como definia o regime republicano e por que as pessoas o seguiam);

06.  Quando, como, onde e por quem foi fundado o povoado de Belo Monte ou arraial de Canudos;

7. O que Antônio Conselheiro propôs a seus seguidores ao fundar Canudos;

8. Como eram as casas e as condições de vida em Belo Monte;

9. O que aconteceu com muitos povoados do Nordeste após a fundação de Belo Monte;

10. Armas e modo que os moradores de Belo Monte usaram para enfrentar o primeiro ataque;

11. Armas e modo que os moradores de Belo Monte usaram para enfrentar outros ataques, o que os motivava a lutar e a quem atribuíam a culpa pela guerra;

12. Como a população de Belo Monte era considerada pelos de fora;

13. Como Conselheiro se referia aos soldados do Exército;

14. Como a imprensa relatava ao país os acontecimentos de Canudos e por que acontecia isso;

15. Sentimentos que Antônio Conselheiro despertava nas pessoas e por que isso acontecia;

16. O que aconteceu com o povoado de Belo Monte e sua população em outubro de 1897;

17. Quem criticou a atuação do comandante das tropas do Exército e por que criticou.

18. Em sua opinião, por que o presidente enviou uma mensagem aos soldados e o que pretendia com isso?

19. Dê exemplos a respeito de como o fanatismo religioso estava presente na vida da população de Canudos.

20. Tente fazer sua análise pessoal a respeito dos acontecimentos e do filme.


quinta-feira, 17 de julho de 2014

A MULHER NO CANGAÇO: MÚSICA DE ZÉ RAMALHO

ATENÇÃO! O que vai ser cobrado na avaliação de segunda-feira?

           
O tema de nossa avaliação vai ser "A República chega ao Brasil", o tema encontra-se na página 44 do nosso Livro Didático, as páginas que devem ser lidas com mais atenção são: da 44 à 59; da 68 à 73. Além dos temas tratados estaremos analisando a letra de uma música. Continue acompanhando nosso blog e fique atento aos materiais, eles poem ajudá-lo nas atividades avaliativas.

Atenção alunos!! Assistam: A Mulher no Cangaço

quarta-feira, 16 de julho de 2014

CANUDOS E CONTESTADO: VÍDEO TRABALHADO EM SALA DE AULA

Fonte: Youtube

OUVINDO A MÚSICA "O MESTRE SALA DOS MARES"

MÚSICA COM A LETRA ORIGINAL
MÚSICA COM A LETRA MODIFICADA PELA CENSURA

TRABALHANDO COM MÚSICA

Para trabalhar a Revolta da Chibata com nossos alunos foi usada a música de Aldir Blanc e João Bosco "O Mestre Sala dos Mares", em tempos de pouca qualidade musical proporcionar a reflexão e percepção dos alunos com relação à qualidade musical e as interpretações se tornam raros momentos de construção e aprendizagem.
A letra da música 1 é a original, a letra da música 2 foi resultado da censura do governo.

1. O Mestre Sala dos Mares

(João Bosco / Aldir Blanc)
(letra original sem censura)
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro

A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos negros pelas pontas das chibatas

Inundando o coração de toda tripulação

Que a exemplo do marinheiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo


2. O Mestre Sala dos Mares

(João Bosco / Aldir Blanc)
(letra após censura durante ditadura militar)
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro

A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos santos entre cantos e chibatas

Inundando o coração do pessoal do porão

Que a exemplo do feiticeiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo


Sobre a censura à música, o compositor Aldir Blanc conta: "Tivemos diversos problemas com a censura. Ouvimos ameaças veladas de que a Marinha não toleraria loas e um marinheiro que quebrou a hierarquia e matou oficiais, etc. Fomos várias vezes censurados, apesar das mudanças que fazíamos, tentando não mutilar o que considerávamos as idéias principais da letra. Minha última ida ao Departamento de Censura, então funcionando no Palácio do Catete, me marcou profundamente. Um sujeito, bancando o durão, (...) mãos na cintura, eu sentado numa cadeira e ele de pé, com a coronha da arma no coldre há uns três centímetros do meu nariz. Aí, um outro, bancando o "bonzinho", disse mais ou menos o seguinte:
  • Vocês não então entendendo... Estão trocando as palavras como revolta, sangue, etc. e não é aí que a coisa tá pegando...

  • Eu, claro, perguntei educadamente se ele poderia me esclarecer melhor. E, como se tivesse levado um "telefone" nos tímpanos, ouvi, estarrecido a resposta, em voz mais baixa, gutural, cheia de mistério, como quem dá uma dica perigosa:
- O problema é essa história de negro, negro, negro..."

Fonte: http://www.cefetsp.br


FILME SOBRE O CANGAÇO: "BAILE PERFUMADO"

Nós também assistimos a um trecho do filme Baile Perfumado, confira essa grande obra cinematográfica.
Professor Gedeão

Baile Perfumado


TÍTULO DO FILME: BAILE PERFUMADO (Brasil, 1996)
DIREÇÃO: Paulo Caldas e Lírio Ferreira
ELENCO: Duda Mamberti, Jofre Soares, Cláudio Mamberti, Luiz Carlos Vasconcelos, Giovanna Gold, Aramis Trindade, Chico Dias, 93 min, Rio Filme.

RESUMO

Homem de confiança de Padre Cícero, o fotógrafo árabe Benjamin Abrahão, parte de Juazeiro, no Ceará, nos anos 30, para levantar recursos e filmar Lampião e seu bando. Graças à sua habilidade para estabelecer contatos, Benjamim localiza o cangaceiro e registra o cotidiano do grupo.
O filme, no entanto, é proibido pela ditadura do governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo.

CONTEXTO HISTÓRICO

A passagem para o século XX no Brasil é marcada pela abolição da escravatura e pela proclamação da República. Apenas um aparente avanço, já que a República foi proclamada por um golpe de Estado articulado pela aristocracia rural com apoio do exército. O negro, apesar de não ser mais escravo, permanece excluído na sociedade. Soma-se a esta estagnação, a manutenção do latifúndio monocultor como base econômica da República Velha.
Mudava apenas a forma. A República não era pública, e sim oligárquica.
A monarquia caiu porque se tornou obsoleta frente a algumas mudanças sócio-econômicas representadas pela vida urbana no Sudeste. Enquanto isso, no campo, o povo continuou vivendo em condições sub-humanas e excluído do processo político. O trabalhador rural permaneceu pobre e explorado e com as dificuldades econômicas da República Velha, a situação da população rural se agravou ainda mais produzindo uma série de movimentos populares.
Foi nesse contexto que no início do século XX, grupos armados chamados de cangaceiros começaram a atuar no sertão nordestino, constituindo o que o historiador Eric Hobsbawm chamou de banditismo social. Eram homens pobres e destemidos que atacavam armazéns e fazendas, distribuindo comida para o povo, sendo por um outro lado, extremamente cruéis com seus inimigos, não hesitando em torturar, estuprar e executar. A população pobre que colaborava com os cangaceiros era protegida e tratada com generosidade.
A violência do cangaço é produzida pela condição de miséria e fome a que se encontrava submetida à população rural e pela própria violência que caracterizava as relações sociais, que estruturadas através do coronelismo e do latifúndio, marginalizavam o sertanejo, excluindo-o dos direitos mais elementares, inclusive do direito à vida.
É natural que um movimento social sem definição ideológica, desorganizado e irracional, seja facilmente manipulado, sendo comum presenciarmos bandos de cangaceiros prestando serviços para coronéis rivais, sem contar que o próprio Lampião, convidado pelo padre Cícero, recebeu armas para inutilmente atacar Luiz Carlos Prestes e sua famosa "coluna". A repressão do governo acabou com o cangaço entre 1930 --40.
Nessa mesma realidade histórica, destaca-se uma atuação diferenciada. Trata-se do padre Cícero Romão Batista, em Juazeiro, que até hoje, muito depois de sua morte (1934), é venerado como um santo.
Sua atuação ambígua foi marcada com ações de caridade para população pobre (organizou verdadeiros mutirões para montar pequenos postos de saúde, escolas e orfanatos) ao mesmo tempo em que favorecia latifundiários, (destacando-se a família Acioly, a mais poderosa do Ceará) explorando seus discípulos como mão-de-obra para construção de açudes e para colheita de algodão.
Durante o governo de Hermes da Fonseca (1910-1914) inicia-se a Política das Salvações, onde interventores federais substituíram as velhas oligarquias estaduais, sob comando do gaúcho Pinheiro Machado. Esta nova política presidencial enfrentou uma série de movimentos de rebeldia, destacando-se a Revolta do Juazeiro, liderada pelo padre Cícero, que restabeleceu a velha oligarquia dos Acioly ao poder, depondo os grupos hermistas que estavam controlando o Ceará.
Fonte: Historianet.com.br

VÍDEOS USADOS NAS AULAS DE HISTÓRIA

Caros alunos,
Nessa unidade trabalhamos o tema: República Velha no Brasil, e durante as aulas assistimos a vários vídeos que serviram para ilustrar o tema, muitos deles se referem à Resistência e aos Movimentos Populares. Nesse espaço vocês terão oportunidade de rever os vídeos e se preparar melhor para nossas atividades. 


ATENÇÃO ALUNOS: SESSÃO DE CINEMA - GUERRA DE CANUDOS

A DISCIPLINA DE HISTÓRIA APRESENTA O FILME:


LOCAL: AUDITÓRIO DO CEJSO
   DATA: 18/07/14 (Sexta-Feira)HORÁRIO: 18:30h
Público Alvo: Alunos das 8ª Séries Matutino e Vespertino do CEJSO.

Guerra de Canudos é um filme brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende. É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de Canudos, na qual o exército brasileiro  enfrentou os integrantes de um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes pelas tropas federais.
Sinopse:
Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha, Luíza, se recusa a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro. Luíza foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente. Sua família migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antonio Conselheiro e seus fiéis procuram resistir aos ataques dos soldados federais enviados para acabar com o povoado. A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele teve a duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
O beato Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos. Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza na qual se encontravam.
Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antonio Conselheiro. Luíza lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer tipo de animal que aparecia em sua frente. Na luta, o marido de Luíza morre, então ela começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona por ela. Luíza se apaixona também pelo soldado e os dois ficam juntos no final após o massacre da guerra.

Fonte: Wikipedia. Acesso em: 16/07/14

terça-feira, 15 de julho de 2014

Para iniciar nossos contatos assistam ao vídeo e reflitam.

ESSE ESPAÇO É NOSSO...SEJAM BEM VINDOS!!

                              
Esse espaço foi criado para todos nós funcionários, professores, alunos e toda comunidade escolar. Nele estaremos postando material de nossas aulas, das nossas pesquisas e arquivos, e muito mais. Use e abuse de nosso espaço, um abraço do professor Gedeão Fraga de Morais.