HISTÓRIA
segunda-feira, 28 de julho de 2014
VÍDEO AULA SOBRE OS 100 ANOS DA 1ª GUERRA MUNDIAL
Observação: O Golpe Militar no Brasil aconteceu em 1964 e não em 1954.
100 anos da 1ª Guerra Mundial
População celebra em Berlim declaração de guerra (Foto: Flickr/The Library of Congress) |
Exatamente hoje (28 de julho) completam-se um século do início da Primeira Guerra Mundial que durou entre 1914 e 1918 em vários países do globo. A seguir endereços virtuais onde você pode ter acesso a material recentemente publicado sobre o conflito, confira:
www.g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/entenda-1-guerra-mundial-em-20-fotos-da-epoca.html
www.g1.globo.com/mundo/noticia/2014/07/como-1-guerra-mudou-o-mundo-dentro-e-fora-dos-campos-de-batalha.html
ATENÇÃO! TEMAS DA NOSSA 3ª UNIDADE
Já estamos no decorrer de nossa Unidade III, apesar de estarmos fechando nossas médias durante essa semana, já estaremos trabalhando nossos conteúdos programados para o início do segundo semestre, são eles:
A Primeira Guerra e a Revolução Russa (pág. 76);
A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial (pág. 106);
sexta-feira, 25 de julho de 2014
AVISO PARA OS ALUNOS
Não esquecer que a data para a entrega do Roteiro sobre o filme será na próxima segunda-feira (28/07/14)...E rumo à 3ª Unidade...
quinta-feira, 24 de julho de 2014
sábado, 19 de julho de 2014
sexta-feira, 18 de julho de 2014
NOSSA SESSÃO DE CINEMA
Crédito das imagens e texto: Professor Gedeão Fraga |
Apesar dos problemas com o áudio no início do filme a nossa sessão em geral foi um sucesso, houve a presença de grande número de alunos, o que pode ser repensado devido ao aumento de conversas paralelas, mas quem ficou até o final pode ser testemunha de uma grande obra cinematográfica. Como sugestão os alunos podem reassistir os 30 primeiros minutos do filme "Guerra de Canudos" no canal youtube ou adquirir o dvd nos pontos de venda da cidade pois foi nos primeiros minutos que o áudio estava mais baixo. A partir de amanhã estarei colocando o roteiro à disposição dos alunos na Papelaria Ideal ou se optarem podem copiar desse nosso espaço.
QUAIS MÚSICAS NOSSOS ALUNOS OUVEM. MÚSICA BAIANA: DA ARTE AO LIXO
Em minhas recentes pesquisas me veio a ideia de resgatar, ouvir e analisar algumas músicas que ouvia quando tinha a idade dos meus alunos (entre 13 e 15 anos em média), e me deparei com um verdadeiro pesadelo cultural e com um quadro estarrecedor que vivemos atualmente no nosso cenário musical, em especial, em nossa linda Bahia. Claro que existem produções e criações musicais dignas de elogios, entretanto, o que chega para as massas é diferente do que chegava nos anos 80. A seguir vou disponibilizar algumas letras de músicas das Bandas Reflexus e Banda Mel (final dos anos 80) e de algumas músicas tocadas no último carnaval de 2014 de artistas "consagrados" pela mídia.
Músicas que nossos alunos ouvem:
Nicolau – Bel Marques
Nicolau
Foi na unidade C
Passar para o CD
A musica do Carnaval
Nicolau
Foi num drive com você
Na unidade E
Pra ficar numa legal
Não sei se fico, se passo
Se peço um beijo pra ela
Se curto à estrangeira
Ou olho pela janela
Eu to na boa
Hoje eu to numa legal
Mas todo mundo
Tá chamando Nicolau
Nicolau
Foi na unidade C
Passar para o CD
A musica do Carnaval
Nicolau
Foi num drive com você
Na unidade E
Pra ficar numa legal
E todo mundo
Tá querendo é beijar
E quem não beija
Dá moleza pro azar
Felicidade
O meu nome é alto astral
Mas todo mundo
Tá chamando Nicolau
Foi na unidade C
Passar para o CD
A musica do Carnaval
Nicolau
Foi num drive com você
Na unidade E
Pra ficar numa legal
Não sei se fico, se passo
Se peço um beijo pra ela
Se curto à estrangeira
Ou olho pela janela
Eu to na boa
Hoje eu to numa legal
Mas todo mundo
Tá chamando Nicolau
Nicolau
Foi na unidade C
Passar para o CD
A musica do Carnaval
Nicolau
Foi num drive com você
Na unidade E
Pra ficar numa legal
E todo mundo
Tá querendo é beijar
E quem não beija
Dá moleza pro azar
Felicidade
O meu nome é alto astral
Mas todo mundo
Tá chamando Nicolau
Claudinha Bagunceira – Claudia Leite
Eu também sou do gueto
Sou do beco também
Sou de viela, de quebrada
Faço o samba à batucada
Vou te dar uma idéia não foi combinado ôô
Bata o negão que tá do seu lado
Essa dança é gostosa levanta o astral
É Um beija, beija, um carnaval
Vou te dar uma idéia não foi combinado ôô
Bata a loirinha que tá do seu lado
Essa dança é gostosa levanta o astral
É um beija, beija, é um carnaval
Segura na cadeira
Chegou Claudinha bagunceira, Ô ô Ô
Vou descendo a madeira, madeira, madeira
Buzu batidão to massa
Eu também sou do gueto
Sou do beco também
Sou de viela, de quebrada
Faço o samba à batucada
Chegou Claudinha bagunceira, Ô ô Ô
Vou descendo a madeira, madeira, madeira
Lepo Lepo (Compositor:
Filipe Escandurras e Magno Santana) Psirico
Duro pé-rapado, com salario atrasado
(ahh, eu não tenho mais por onde correr)
Já fui despejado, o banco levou o meu carro
Agora vou conversar com ela
Será que ela vai me querer?
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro se amor
(ou cumplicidade)
(Refrão)
Eu não tenho carro
Não tenho teto
E se ficar comigo é porque gosta
Do meu
Rá rá rá rá rá rá rá
Lepo Lepo
É tão gostoso quando eu
Rá rá rá rá rá rá rá
O Lepo Lepo
Músicas que minha geração ouvia:
Ginga e Expressão – Banda Mel
Todas as mulheres
São sempre mulheres da vida
Todas as mulheres
São simbolos d'uma amplidao
Eu quero poder pra poder amar
Como o afrekete
Que abre um lugar lunar
Pro teu estrelar
Confere os muitos
Que buscam a paz contida
Sem superstição
No alem da imaginação
Quem dera o mundo zezemotiar
Po bem do futuro margaretizar
Um mar de motivacoes
Ginga e expressao
Vem do coracao
É um mar de amor
É um mar
Navega eu mulheres
Sao todas felinas
Navega eu querendo afreletiar
A mulher
Surpreende o seu mundo por ser exotica
Vendo imagem de puberdade
Pro teu sentir
Se a vida relata poder noção
Porque nao buscar o teor razao
Andar sem preocupacao
Resiste aos embates
Que fere tua fera ferida
Do sangue ao mel
Teu lume nunca eclipsou
Mulher é verdade
E sempre será
O nome expande num total lugar
Estou aqui por seu existir
São sempre mulheres da vida
Todas as mulheres
São simbolos d'uma amplidao
Eu quero poder pra poder amar
Como o afrekete
Que abre um lugar lunar
Pro teu estrelar
Confere os muitos
Que buscam a paz contida
Sem superstição
No alem da imaginação
Quem dera o mundo zezemotiar
Po bem do futuro margaretizar
Um mar de motivacoes
Ginga e expressao
Vem do coracao
É um mar de amor
É um mar
Navega eu mulheres
Sao todas felinas
Navega eu querendo afreletiar
A mulher
Surpreende o seu mundo por ser exotica
Vendo imagem de puberdade
Pro teu sentir
Se a vida relata poder noção
Porque nao buscar o teor razao
Andar sem preocupacao
Resiste aos embates
Que fere tua fera ferida
Do sangue ao mel
Teu lume nunca eclipsou
Mulher é verdade
E sempre será
O nome expande num total lugar
Estou aqui por seu existir
Faraó – Divindade do Egito – Banda Mel
Deuses
Divindade Infinita Do Universo
Predominante
Esquema Mitológico
A Ênfase Do Espírito Original
Exu
Formará
No Eden Um Novo Cósmico
A Emersão
Nem Osíris Sabe Como Aconteceu
A Emersão
Nem Osíris Sabe Como Aconteceu
A Ordem Ou Submissão
Do Olho Seu
Transformou-se
Na Verdadeira Humanidade
Epopéia
Do Código De Gerbi
Eu Falei Nuti
E Nuti
Gerou As Estrelas
Osiris
Proclamou Matrimônio Com Isis
E o mal Seth
Hiradu Assassinou
Impera-ar
Horus Levando Avante
A Vingança Do Pai
Derrotando o Império Do mal Seth
Ao Grito Da Vitória
Que Nos Satisfaz
Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Hei Gize
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
Faraó ó ó ó Ó
Faraó ó ó ó Ó
Hum Pelourinho
Uma Pequena Comunidade
Que Porém Olodum Um Dia
Em Laço De Confraternidade
Despertai-vos Para
Cultura Egipicia no Brazil
Em Vez Decabelos Trançados
Veremos Turbantes De Tucamom
E Nas Cabeças
Enchei-se De Liberdade
O Povo Negro Pede Igualdade
Deixando De Lado As Separações
Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Acainaton
Hei Gize
Acainaton
Tutacamom
Hei Gize
Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
Faraó ó ó ó Ó
Faraó ó ó ó Ó
Divindade Infinita Do Universo
Predominante
Esquema Mitológico
A Ênfase Do Espírito Original
Exu
Formará
No Eden Um Novo Cósmico
A Emersão
Nem Osíris Sabe Como Aconteceu
A Emersão
Nem Osíris Sabe Como Aconteceu
A Ordem Ou Submissão
Do Olho Seu
Transformou-se
Na Verdadeira Humanidade
Epopéia
Do Código De Gerbi
Eu Falei Nuti
E Nuti
Gerou As Estrelas
Osiris
Proclamou Matrimônio Com Isis
E o mal Seth
Hiradu Assassinou
Impera-ar
Horus Levando Avante
A Vingança Do Pai
Derrotando o Império Do mal Seth
Ao Grito Da Vitória
Que Nos Satisfaz
Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Hei Gize
Tutacamom
Hei Gize
Akhaenaton
Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
Faraó ó ó ó Ó
Faraó ó ó ó Ó
Hum Pelourinho
Uma Pequena Comunidade
Que Porém Olodum Um Dia
Em Laço De Confraternidade
Despertai-vos Para
Cultura Egipicia no Brazil
Em Vez Decabelos Trançados
Veremos Turbantes De Tucamom
E Nas Cabeças
Enchei-se De Liberdade
O Povo Negro Pede Igualdade
Deixando De Lado As Separações
Cadê ?
Tutacamom
Hei Gize
Acainaton
Hei Gize
Acainaton
Tutacamom
Hei Gize
Eu Falei Faraó
êeeee Faraó
Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Pirâmide Da Paz e Do Egito
êeeee Faraó
É Eu Clamo Olodum Pelourinho
êeeee Faraó
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
É Que Mara Mara
Maravilha Ê
Egito Egito Ê
Egito Egito Ê
Faraó ó ó ó Ó
Faraó ó ó ó Ó
Deuses Afro Baianos – Banda Reflexus
Que mistério tem os negros
Só a malícia dos olhos podem ver
Na igualdade de uma raça ara-ketu
Na harmonia de cantar o Ilê-ayiê
A deusa negra tem o cabelo duro
Suas tranças são primitivas ao Ijechá
Como dizia mãe preta
E o nosso pai gangazumba
Essa canção que vem dos babalorixás
Á á á á abadeló oriô
Abadeló temi corajê babá
Iaô ebomim no pedido pra Xangô
Lembra que o mundo tá no fim
Pois o Exu já avisou
Iansã e Oxumaré com agogô e dois ganzás
Saúdam Iemanjá a Menininha do Gantois
Oxóssi chama Oxalá pra ninar nos braços Oxum
E a Menininha do Gantois babalorixás
Iansã Egum
Ai Omolu Zaratempo
Ai pai de todos os orixás
Pede para mãe Oxum, guardar Menininha do Gantois
Á á á á abadeló oriô
Abadeló temi corajê babá
Só a malícia dos olhos podem ver
Na igualdade de uma raça ara-ketu
Na harmonia de cantar o Ilê-ayiê
A deusa negra tem o cabelo duro
Suas tranças são primitivas ao Ijechá
Como dizia mãe preta
E o nosso pai gangazumba
Essa canção que vem dos babalorixás
Á á á á abadeló oriô
Abadeló temi corajê babá
Iaô ebomim no pedido pra Xangô
Lembra que o mundo tá no fim
Pois o Exu já avisou
Iansã e Oxumaré com agogô e dois ganzás
Saúdam Iemanjá a Menininha do Gantois
Oxóssi chama Oxalá pra ninar nos braços Oxum
E a Menininha do Gantois babalorixás
Iansã Egum
Ai Omolu Zaratempo
Ai pai de todos os orixás
Pede para mãe Oxum, guardar Menininha do Gantois
Á á á á abadeló oriô
Abadeló temi corajê babá
Serpente Negra
– Banda Reflexus
Ará Ará eu sou
AraKetu
Ketu Ketu ode oba nixar
Kê Kê Kê leva eu
Kê Kê Kê AraKetu sou eu
Daomé nação de uma serpente negra
O rei manda lhe falar
O arco–íris ao se dissipar
Orixá maior é a força da natureza
Que representa Ketu nação
De um rei Olofin da atual República Beniin
No reino de Daomé
Serpente Negra era um babalaô
O arco-íris que vem lá do alto
Trás a força do superior
Ará Ará eu sou AraKetu
Ketu Ketu ode oba nixar
Kê Kê Kê leva eu
Kê Kê Kê AraKetu sou eu
O quadro negro
Representa na face da Terra
Hoje não existe mais guerra
A escravidão acabou ô ô
AraKetu retrato da tal mocidade
Representando o passado
E tudo que aqui ficou
Derramando nossos prantos de felicidade
Por ser essa tal entidade
Nomeada a Ode caçador
AraKetu força divina força maior
Ô ô ô ô ó ó ó ó ó
Pois o sangue desses negros
Derramavam na Terra
Para que os senhores passassem
Um tipo de vida melhor
Orá orá orá orá Orayê
Orá orá orá eis Oxumaré
Ketu Ketu ode oba nixar
Kê Kê Kê leva eu
Kê Kê Kê AraKetu sou eu
Daomé nação de uma serpente negra
O rei manda lhe falar
O arco–íris ao se dissipar
Orixá maior é a força da natureza
Que representa Ketu nação
De um rei Olofin da atual República Beniin
No reino de Daomé
Serpente Negra era um babalaô
O arco-íris que vem lá do alto
Trás a força do superior
Ará Ará eu sou AraKetu
Ketu Ketu ode oba nixar
Kê Kê Kê leva eu
Kê Kê Kê AraKetu sou eu
O quadro negro
Representa na face da Terra
Hoje não existe mais guerra
A escravidão acabou ô ô
AraKetu retrato da tal mocidade
Representando o passado
E tudo que aqui ficou
Derramando nossos prantos de felicidade
Por ser essa tal entidade
Nomeada a Ode caçador
AraKetu força divina força maior
Ô ô ô ô ó ó ó ó ó
Pois o sangue desses negros
Derramavam na Terra
Para que os senhores passassem
Um tipo de vida melhor
Orá orá orá orá Orayê
Orá orá orá eis Oxumaré
Mariê - Banda Reflexus
Negro moleque baiano em gingado
Atento a todo pecado que possa furtar seu amor (2x)
Negro é a luz que iluminar o terreiro
Os olhos do cego canteiro
Porque não dizer cantador
Negro é a voz que exalta a Bahia
Do Reino que explode alegria
No peito de São Salvador
Negro é a seiva de toda poesia
É a força da fé das Marias
Que regam de luz toda dor
Negro é o braço que ergue seu tento
É raça que serve de exemplo
De um povo latente a queimar
Negro é a mão, nosso pão dia-a-dia
É garra e o suor das Marias
Que fazem meu povo cantar
ê Mariê iê ê Maria (refrão)
ê mariê
Oh no pé do caboclo não pode chorar
Para fazer a cabeça La vem orixá
Vem de cavalo doido viajando no ar
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar
Negro moleque baiano em gingado
Atento a todo pecado que possa furtar seu amor (2x)
Negro é a luz que iluminar o terreiro
Os olhos do cego canteiro
Porque não dizer cantador
Negro é a voz que exalta a Bahia
Do Reino que explode alegria
No peito de São Salvador
Negro é a seiva de toda poesia
É a força da fé das Marias
Que regam de luz toda dor
Negro é o braço que ergue seu tento
É raça que serve de exemplo
De um povo latente a queimar
Negro é a mão, nosso pão dia-a-dia
É garra e o suor das Marias
Que fazem meu povo cantar
ê Mariê iê ê Maria (refrão)
ê mariê
Oh no pé do caboclo não pode chorar
Para fazer a cabeça La vem orixá
Vem de cavalo doido viajando no ar
Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar
ATENÇÃO ALUNOS: HOJE TEM SESSÃO DE CINEMA. SEGUE O ROTEIRO
A partir das 18:30h teremos a projeção do filme "Guerra de Canudos" como parte das atividades da Unidade 2, pegue seu casaco e venha assistir a uma das maiores obras do nosso Cinema Nacional.
Abaixo o roteiro que os alunos terão que responder após o filme, a atividade poderá ser realizada em dupla.
Depois
de terem assistido ao filme “Guerra de Canudos” respondam as perguntas a
seguir.
Para iniciar montem uma
ficha técnica do filme com as seguintes informações:
Ano de produção:_______ Gênero:_________________
Direção:
Músicas / Trilha Sonora:
identifique o artista responsável pela trilha sonora do filme, às vezes, vem
indicado como “música original”, outras vezes apenas como “trilha”.
Sinopse:
Descrição objetiva e sucinta (5 a 7 linhas) da narrativa do filme, incluindo a
trama central e os personagens envolvidos.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
·
O filme A Guerra de
Canudos, dirigido por Sérgio Rezende e produzido por Mariza Leão, é uma
superprodução brasileira filmada na região onde se passaram os fatos. Foi
lançado em 1997, 100 anos após essa guerra, que causou a destruição do povoado.
O objetivo do filme é retratar a Guerra de Canudos, mas é bom lembrar que se
trata da versão do diretor sobre os acontecimentos, apresentados segundo sua
opinião.
Procure
observar o seguinte:
01.
Época e local dos acontecimentos;
02.
Período da História do Brasil a que
corresponde e quem governava o país na época;
03.
Condições de vida e problemas
enfrentados pela população do sertão nordestino na época e o que fazia para
sobreviver;
04.
Quem tomava as decisões nas famílias do
sertão nordestino;
05.
Quem foi Antônio Conselheiro e quais
eram suas idéias (o que defendia, o que combatia, por que, como definia o
regime republicano e por que as pessoas o seguiam);
06.
Quando, como, onde e por quem foi
fundado o povoado de Belo Monte ou arraial de Canudos;
7.
O que Antônio Conselheiro propôs a seus seguidores ao fundar Canudos;
8.
Como eram as casas e as condições de vida em Belo Monte;
9.
O que aconteceu com muitos povoados do Nordeste após a fundação de Belo Monte;
10.
Armas e modo que os moradores de Belo Monte usaram para enfrentar o primeiro
ataque;
11.
Armas e modo que os moradores de Belo Monte usaram para enfrentar outros
ataques, o que os motivava a lutar e a quem atribuíam a culpa pela guerra;
12.
Como a população de Belo Monte era considerada pelos de fora;
13.
Como Conselheiro se referia aos soldados do Exército;
14.
Como a imprensa relatava ao país os acontecimentos de Canudos e por que
acontecia isso;
15.
Sentimentos que Antônio Conselheiro despertava nas pessoas e por que isso
acontecia;
16.
O que aconteceu com o povoado de Belo Monte e sua população em outubro de 1897;
17.
Quem criticou a atuação do comandante das tropas do Exército e por que
criticou.
18.
Em sua opinião, por que o presidente enviou uma mensagem aos soldados e o que
pretendia com isso?
19.
Dê exemplos a respeito de como o fanatismo religioso estava presente na vida da
população de Canudos.
20.
Tente fazer sua análise pessoal a respeito dos acontecimentos e do filme.
quinta-feira, 17 de julho de 2014
ATENÇÃO! O que vai ser cobrado na avaliação de segunda-feira?
O tema de nossa avaliação vai ser "A República chega ao Brasil", o tema encontra-se na página 44 do nosso Livro Didático, as páginas que devem ser lidas com mais atenção são: da 44 à 59; da 68 à 73. Além dos temas tratados estaremos analisando a letra de uma música. Continue acompanhando nosso blog e fique atento aos materiais, eles poem ajudá-lo nas atividades avaliativas.
quarta-feira, 16 de julho de 2014
OUVINDO A MÚSICA "O MESTRE SALA DOS MARES"
MÚSICA COM A LETRA ORIGINAL
MÚSICA COM A LETRA MODIFICADA PELA CENSURA
MÚSICA COM A LETRA MODIFICADA PELA CENSURA
TRABALHANDO COM MÚSICA
Para trabalhar a Revolta da Chibata com nossos alunos foi usada a música de Aldir Blanc e João Bosco "O Mestre Sala dos Mares", em tempos de pouca qualidade musical proporcionar a reflexão e percepção dos alunos com relação à qualidade musical e as interpretações se tornam raros momentos de construção e aprendizagem.
A letra da música 1 é a original, a letra da música 2 foi resultado da censura do governo.
1. O Mestre Sala dos Mares
(João Bosco / Aldir Blanc)
(letra original sem censura)
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre sala
E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos negros pelas pontas das chibatas
Inundando o coração de toda tripulação
Que a exemplo do marinheiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo
|
2. O Mestre Sala dos Mares
(João Bosco / Aldir Blanc)
(letra após censura durante ditadura militar)
Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatas
Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas
Rubras cascatas jorravam das costas
dos santos entre cantos e chibatas
Inundando o coração do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro gritava então
Glória aos piratas, às mulatas, às sereias
Glória à farofa, à cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais
Mas faz muito tempo
|
Sobre a censura à música, o compositor Aldir Blanc conta: "Tivemos diversos problemas com a censura. Ouvimos ameaças veladas de que a Marinha não toleraria loas e um marinheiro que quebrou a hierarquia e matou oficiais, etc. Fomos várias vezes censurados, apesar das mudanças que fazíamos, tentando não mutilar o que considerávamos as idéias principais da letra. Minha última ida ao Departamento de Censura, então funcionando no Palácio do Catete, me marcou profundamente. Um sujeito, bancando o durão, (...) mãos na cintura, eu sentado numa cadeira e ele de pé, com a coronha da arma no coldre há uns três centímetros do meu nariz. Aí, um outro, bancando o "bonzinho", disse mais ou menos o seguinte:
- Vocês não então entendendo... Estão trocando as palavras como revolta, sangue, etc. e não é aí que a coisa tá pegando...
- Eu, claro, perguntei educadamente se ele poderia me esclarecer melhor. E, como se tivesse levado um "telefone" nos tímpanos, ouvi, estarrecido a resposta, em voz mais baixa, gutural, cheia de mistério, como quem dá uma dica perigosa:
- O problema é essa história de negro, negro, negro..."
Fonte: http://www.cefetsp.br
FILME SOBRE O CANGAÇO: "BAILE PERFUMADO"
Nós também assistimos a um trecho do filme Baile Perfumado, confira essa grande obra cinematográfica.
Professor Gedeão
Baile Perfumado
TÍTULO DO FILME: BAILE PERFUMADO
(Brasil, 1996)
DIREÇÃO: Paulo Caldas e Lírio Ferreira
ELENCO: Duda Mamberti, Jofre Soares, Cláudio
Mamberti, Luiz Carlos Vasconcelos, Giovanna Gold, Aramis Trindade, Chico Dias,
93 min, Rio Filme.
RESUMO
Homem de confiança de Padre Cícero, o fotógrafo
árabe Benjamin Abrahão, parte de Juazeiro, no Ceará, nos anos 30, para levantar
recursos e filmar Lampião e seu bando. Graças à sua habilidade para estabelecer
contatos, Benjamim localiza o cangaceiro e registra o cotidiano do grupo.
O filme, no entanto, é proibido pela ditadura do
governo de Getúlio Vargas, durante o Estado Novo.
CONTEXTO HISTÓRICO
A passagem para o século XX no Brasil é marcada
pela abolição da escravatura e pela proclamação da República. Apenas um
aparente avanço, já que a República foi proclamada por um golpe de Estado
articulado pela aristocracia rural com apoio do exército. O negro, apesar de
não ser mais escravo, permanece excluído na sociedade. Soma-se a esta
estagnação, a manutenção do latifúndio monocultor como base econômica da
República Velha.
Mudava apenas a forma. A República não era
pública, e sim oligárquica.
A monarquia caiu porque se tornou obsoleta
frente a algumas mudanças sócio-econômicas representadas pela vida urbana no Sudeste.
Enquanto isso, no campo, o povo continuou vivendo em condições sub-humanas e
excluído do processo político. O trabalhador rural permaneceu pobre e explorado
e com as dificuldades econômicas da República Velha, a situação da população
rural se agravou ainda mais produzindo uma série de movimentos populares.
Foi nesse contexto que no início do século XX,
grupos armados chamados de cangaceiros começaram a atuar no sertão nordestino,
constituindo o que o historiador Eric Hobsbawm chamou de banditismo social.
Eram homens pobres e destemidos que atacavam armazéns e fazendas, distribuindo
comida para o povo, sendo por um outro lado, extremamente cruéis com seus
inimigos, não hesitando em torturar, estuprar e executar. A população pobre que
colaborava com os cangaceiros era protegida e tratada com generosidade.
A violência do cangaço é produzida pela condição
de miséria e fome a que se encontrava submetida à população rural e pela
própria violência que caracterizava as relações sociais, que estruturadas através
do coronelismo e do latifúndio, marginalizavam o sertanejo, excluindo-o dos
direitos mais elementares, inclusive do direito à vida.
É natural que um movimento social sem definição
ideológica, desorganizado e irracional, seja facilmente manipulado, sendo comum
presenciarmos bandos de cangaceiros prestando serviços para coronéis rivais,
sem contar que o próprio Lampião, convidado pelo padre Cícero, recebeu armas
para inutilmente atacar Luiz Carlos Prestes e sua famosa "coluna". A
repressão do governo acabou com o cangaço entre 1930 --40.
Nessa mesma realidade histórica, destaca-se uma
atuação diferenciada. Trata-se do padre Cícero Romão Batista, em Juazeiro, que
até hoje, muito depois de sua morte (1934), é venerado como um santo.
Sua atuação ambígua foi marcada com ações de
caridade para população pobre (organizou verdadeiros mutirões para montar
pequenos postos de saúde, escolas e orfanatos) ao mesmo tempo em que favorecia
latifundiários, (destacando-se a família Acioly, a mais poderosa do Ceará)
explorando seus discípulos como mão-de-obra para construção de açudes e para
colheita de algodão.
Durante o governo de Hermes da Fonseca
(1910-1914) inicia-se a Política das Salvações, onde interventores federais
substituíram as velhas oligarquias estaduais, sob comando do gaúcho Pinheiro
Machado. Esta nova política presidencial enfrentou uma série de movimentos de
rebeldia, destacando-se a Revolta do Juazeiro, liderada pelo padre Cícero, que
restabeleceu a velha oligarquia dos Acioly ao poder, depondo os grupos hermistas
que estavam controlando o Ceará.
Fonte: Historianet.com.br
VÍDEOS USADOS NAS AULAS DE HISTÓRIA
Caros alunos,
Nessa unidade trabalhamos o tema: República Velha no Brasil, e durante as aulas assistimos a vários vídeos que serviram para ilustrar o tema, muitos deles se referem à Resistência e aos Movimentos Populares. Nesse espaço vocês terão oportunidade de rever os vídeos e se preparar melhor para nossas atividades.
ATENÇÃO ALUNOS: SESSÃO DE CINEMA - GUERRA DE CANUDOS
A DISCIPLINA DE HISTÓRIA APRESENTA O FILME:
LOCAL: AUDITÓRIO DO CEJSO
DATA: 18/07/14 (Sexta-Feira)HORÁRIO: 18:30h
Público Alvo: Alunos das 8ª Séries Matutino e Vespertino do CEJSO.
Guerra de Canudos é um filme
brasileiro de 1997, do gênero drama, dirigido por Sérgio Rezende. É baseado no célebre episódio real da história brasileira, a Guerra de
Canudos, na qual o exército brasileiro enfrentou os integrantes de
um movimento religioso liderado por Antônio Conselheiro, e que durou de 1896 a 1897 e terminou com o massacre dos insurgentes
pelas tropas federais.
Sinopse:
Uma família sertaneja se divide quando a filha mais velha,
Luíza, se recusa a acompanhar os pais na peregrinação liderada por Antônio Conselheiro. Luíza
foge e se torna prostituta, passando a viver de forma independente. Sua família
migra para Belo Monte, região de Canudos, onde Antonio Conselheiro e seus fiéis
procuram resistir aos ataques dos soldados federais enviados para acabar com o
povoado. A situação do Nordeste brasileiro, no final do século XIX, era muito
precária. Fome, seca, miséria, violência e abandono político afetavam os
nordestinos, principalmente, a população mais carente. Toda essa situação, em
conjunto com o fanatismo religioso, desencadeou um grave problema social. Em
novembro de 1896, no sertão da Bahia, foi iniciado este conflito civil. Ele
teve a duração de quase um ano, até 05 de outubro de 1897, e, devido à força
adquirida, o governo da Bahia pediu o apoio da República para conter este
movimento formado por fanáticos, jagunços e sertanejos sem emprego.
O beato
Conselheiro, homem que passou a ser conhecido logo depois da Proclamação da
República, era quem liderava este movimento. Ele acreditava que havia sido
enviado por Deus para acabar com as diferenças sociais e também com os pecados
republicanos, entre estes, estavam o casamento civil e a cobrança de impostos.
Com estas idéias em mente, ele conseguiu reunir um grande número de adeptos que
acreditavam que seu líder realmente poderia libertá-los da situação de extrema
pobreza na qual se encontravam.
Este é o registro do conflito que se opôs aos soldados do Presidente Prudente de Morais pelos boatos reunidos em torno de Antonio
Conselheiro. Luíza lutava contra o povo de seu pai, obrigados a comer qualquer
tipo de animal que aparecia em sua frente. Na luta, o marido de Luíza morre,
então ela começa a se prostituir para os soldados, até que um deles se apaixona
por ela. Luíza se apaixona também pelo soldado e os dois ficam juntos no final
após o massacre da guerra.
Fonte: Wikipedia. Acesso em: 16/07/14
terça-feira, 15 de julho de 2014
ESSE ESPAÇO É NOSSO...SEJAM BEM VINDOS!!
Esse espaço foi criado para todos nós funcionários, professores, alunos e toda comunidade escolar. Nele estaremos postando material de nossas aulas, das nossas pesquisas e arquivos, e muito mais. Use e abuse de nosso espaço, um abraço do professor Gedeão Fraga de Morais.
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